Morfometria arteriolar comparativa de tendão calcâneo de ratos normais e de tendão calcâneo de ratos após o uso da crochetagem


Morfometria arteriolar comparativa de tendão calcâneo de ratos normais e de tendão calcâneo de ratos após o uso da crochetagem

Rodrigo M. Nascimento¹; Henrique Baumgarth ², e Severo de Paoli ³
1- Fisioterapeuta - Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro
2- Fisioterapeuta- Presidente da Associação Brasileira de Crochetagem
3- Morfologista - Odontologo- Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro

Resumo: a Crochetagem é uma técnica utilizada em fisioterapia também conhecida como diafibrólise percutânea; está indicada em qualquer afecção osteomioarticular que apresente uma fibrose ou formação de aderências, assim como nas neuralgias. O presente estudo foi realizado com 10 ratos Wistar machos submetidos a uma raspagem no tendão calcâneo das patas posteriores direitas do grupo experimental e as patas esquerdas serviram de controle e não foram submetidas à técnica da Crochetagem neste grupo, já no grupo controle nenhuma das patas foi submetida a tratamento algum, servindo de controle comparativo com as demais patas do grupo experimental. A pesquisa teve como objetivo principal a análise das possíveis alterações no diâmetro vascular após vinte segundos de fricções com o gancho de aço cirúrgico na junção osteotendínea. A Crochetagem foi aplicada uma vez ao dia, durante sete dias com um dia de intervalo e, após a aplicação, os ratos foram sacrificados após uma hora. Foi realizada análise comparativa em lâminas histológicas por meio da morfometria computadorizada, onde se observou que o diâmetro arteriolar da junção osteotendínea das patas tratadas aumentou. Ao contrário do que foi observado no diâmetro arteriolar da junção osteotendínea das patas direitas e esquerdas posteriores que não foram tratadas, onde o diâmetro vascular manteve-se inalterado. Concluí-se que, a Crochetagem pode estimular uma hiperemia profunda. Sendo assim, o estudo contribuiu para mostrar efeitos vasculares satisfatórios, por esta técnica, visto a ocorrência da dilatação arteriolar nas patas tratadas.

Palavras-chaves: Diafibrólise percutânea, Hiperemia reativa, Inflamação induzida.

Abstract: The Crochetagem is one of them Physiotherapy technique, also known as diafibrólise percutânea, and it is indicated to bone and articulations diseases thiperemia ativat presents fibrosis or tacks, as well as in the pains. The present study it was carried through 10 male Wistar rats submitted to a scraping in the tendon of calcaneus on the right post leg of treated group, and left legs is a control group, where the Crochetagem technique was not submitted; already the control group, both the legs not been submitted too of the treatment, serving only of the comparative control group constituent legs control of the treated group. The research hiperemia ativad a principal objective the analysis of the possible alterations in the vascular diameter, after friction with the surgical steel hook in the bone-tendous-calcaneus junction. The Crochetagem was applied one time/day during seven days, with one day of interval and after application the actions on the rats it’s hiperemia ativad been sacrificed. It was carried through comparative analyzed by histological blades and through the morphometric software computer, where it’s observed in yours arteriolar diameters of the bone junction. In contrast, it was perceived in the arteriolar diameter of the posterior left right legs junction, hiperemia ativad not been treated, where the vascular diameter was remained without alterations and when compared with the diameter to arteriolar control group, thiperemia ativat it’s hiperemia ativad been equivalent. It is concluded thiperemia ativat the Crochetagem can stimulate a deep hyperemia. So, the study contributes to satisfactory clarify about vascular effects, with the technique, through the date to arteriolar alteration in the treated legs.

Key-words: Diafibrólise percutânea, Hiperemia reativa, Inflamation induzed.

INTRODUÇÃO

A Crochetagem mioaponeurótica é uma técnica manipulativa, desenvolvida pelo fisioterapeuta sueco Kurt Eckman, colaborador do Dr. James Cyriax, à partir da limitação palpatória das técnicas convencionais (ECKMAN,1968; BAUMGARTH, 2005). Esta técnica baseia-se na utilização de ganchos ou “crochets”, que são princípios utilizados na quebra das aderências do sistema mio-esquelético (BAUMGARTH, 2005).

O objetivo principal da Crochetagem é o rompimento de pontos de fibrose, geralmente causados pelo acúmulo de cristais de oxalato de cálcio nos planos aponeuróticos, causando irritação (BAUMGARTH, 2005).

A Crochetagem é uma técnica utilizada em fisioterapia, também conhecida como diafibrólise percutânea. Está indicada em qualquer afecção osteomioarticular que apresente uma fibrose ou formação de aderências, assim como nas neuralgias. Nestas, em especial nas ocasionadas por alterações miofasciais com indicação de rupturas das aderências, onde a Crochetagem seja capaz de remover corpúsculos irritativos após uma reação inflamatória nos tecidos conjuntivo e musculares (GUISSARD, 2000; BAUMGARTH, 2005).
O tema foi escolhido devido à boa resposta ao tratamento de humanos com a utilização desta técnica, a qual é facilitada pelo transporte e manuseio do instrumental, bem como pela simplicidade de sua execução e necessidade de pouco tempo de aplicação.

O objetivo da pesquisa foi realizar uma análise comparativa das possíveis alterações no diâmetro arteriolar após o uso da Crochetagem em tendões de ratos, verificando se ocorre aumento vascular local.

MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa é considerada direta (aquisição direta de dados à fonte pesquisada) e indireta (utilização de informações sem conexão direta com a fonte), com amostra de conveniência (TEIXEIRA, 2003). Sendo de objetivo descritivo, buscou-se na pesquisa; detalhes dos fenômenos investigados na tentativa de explicar as razões pelas quais as modificações ocorrem.
Foram utilizados 10 (dez) ratos Wistar (Rattus norvegicus), de ambos os sexos, adultos, com aproximadamente 300 g de peso corporal, provenientes do Biotério do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) , criados e mantidos em condições convencionais, com temperatura 24oC2oC sob ciclo de luz claro/escuro de 12 horas, alimentados com ração balanceada para roedores de laboratório ( marca Purina e tipo Labiva ) e água foram oferecidos ad libitum.

O modo de coleta de dados utilizou corte longitudinal por um período de 14 dias, em uma amostra de 10 animais (N=10), período este adequado na observação de uma amostra de população deste tipo. A amostra foi dividida em grupo experimental (n=5) e grupo controle (n=5) com desenvolvimento de certa variação fisiológica (VIEIRA E HOSSNE, 2001; MARCONI E LAKATOS, 2001).

O tendão calcâneo foi a parte corpórea escolhida nesta pesquisa pó apresentar lesões relativamente freqüente provocada por traumas e injúrias medicamentosas e estresses mecânicos posturais (JÓRSA,1997).
Experimento I - Foram utilizados 5 (cinco ) animais que não foram tratados pelo método da Crochetagem e suas patas posteriores direitas e esquerdas serviram de controle, para análise histológica e morfométrica.
Experimento II - Foram utilizados 5 (cinco ) animais que foram tratados pelo método da Crochetagem durante 20 segundos, somente na pata posterior direita com intervalo de 24 horas durante sete dias. A pata posterior esquerda de cada um também foi utilizada como controle. Todos os animais foram anestesiados todos os dias com injeção intraperitoneal de ketamina (35mg/kg) e xilazina(4mg/kg) e, em seguida, as patas posteriores direitas do grupo experimental foram tracionadas levemente e os tendões do calcâneo posicionados para aplicação do método Crochetagem realizando fricções no ponto de inserção desse tendão no osso calcâneo com a utilização de uma gancho de aço inoxidável com 13,3 cm de comprimento, 0,3 cm de espessura e 14,550 g de peso, com duração de vinte segundos de aplicação (Figura 1).

Morfometria arteriolar

Figura 1 - Gancho, (BAUMGARTH, 2004)

 

No sétimo dia os animas componentes do grupo experimental foram anestesiados e foram tratados com a técnica da Crochetagem; em seguida, os animais dos grupos controle também foram anestesiados e todos os animais de ambos os grupos foram sacrificados através do deslocamento cervical. As patas posteriores direitas e esquerdas dos animais dos grupos experimental e controle foram coletadas através de cortes na altura do joelho. Foram pesadas e foi realizada uma tricotomia, dissecadas com o objetivo da obtenção do tendão calcâneo na junção osteotendínea. Os tendões do calcâneo foram separados em 4 recipientes (A- Experimental pata direita; B- Experimental pata esquerda; C- Controle pata direita e D- Controle pata esquerda).

Processamento do Material para Microscopia de Luz.

1) Os fragmentos de tecido com uma espessura inferior 5 mm foi fixado em Formol a 4% por 72 horas.
2) Os fragmentos de tecido foram descalcificados em uma solução na qual o volume era 100 vezes maior que os dos fragmentos , trocando-se de líquido diariamente, até que o tecido ficasse praticamente desmineralizado (geralmente 25 a 30 dias). O tempo é determinado transpassando o tecido com um alfinete. Quando não houver resistência está no ponto de poder ser cortado.
O Descalcificador utilizado foi : EDTA – 10g; Ácido nítrico -10 ml; Aldeído fórmico (37 – 40 %) - 10ml; Água Destilada - 80ml.
3) Os fragmentos de tecido foram tratados com uma solução de Sulfato de sódio tamponado 5% em PH7,4 por 24 horas
4) Desidratados em álcool 80% e absoluto;
5)Foram colocados em Xilol até a diafanização;
6) Logo após, os fragmentos foram clivados, processados rotineiramente e incluídos em parafina. Esse tempo deve ser controlado até completa penetração da parafina.
7) Cortados na espessura de 5 a 6 m com auxílio do micrótomo (AMERICAN OPTICAL modelo Spencer 820);
8) Monta-se e cora-se de maneira usual.

O Tricrômico de gomori foi técnica de rotina utilizada para coloração, cuja principal característica é destacar o componente colágeno (corado em verde). O citoplasma de algumas células encontradas no tecido intersticial (como macrófagos e leucócitos polimorfonucleares) podem corar-se em vermelho devido ao chromotrop 2R, presente na solução (BEHMER;1976).

Para a obtenção dos dados morfométricos a análise baseou-se nas imagens coradas, capturadas pelo sistema de videomicroscopia composto de microscópio Olympus BX40 (Olympus, Japão) e câmera digital Optronics (Optronics, USA), do departamento de fisiologia, do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, UERJ.

Três campos da cada espécime, contendo artérias de diversos calibres, foram digitalizados com aumento aproximado de 400x. Foram medidos a área da luz e a área da luz acrescida da túnica média, de cada vaso, com o auxílio do software Image Pro Plus (Media Cybernetics, USA). A área da parede dos vasos foi deduzida pela subtração da área da luz do vaso, da área contendo a luz do vaso e sua túnica média. Para relativizar as medidas, tornando possível a comparação entre vasos de diferentes tamanhos, incluídos e cortados em diferentes ângulos, foi usada a medida resultante da razão entre a área da parede do vaso pela área da sua luz. (Figura 2).
Este procedimento se justifica por relativizar as medidas, tornando possível a comparação entre vasos de diferentes tamanhos, incluídos e cortados em diferentes ângulos, usando a medida resultante da razão entre a área da parede do vaso pela área da sua luz.

Morfometria arteriolar

Fig.2- corte histológico de tendão do rato controle na qual foi demarcado a superfície dos vasos.Cada imagem obtida foi representada pela média destas medidas, para aplicação do método de análise estatística.

Para testar a significância das diferenças entre o grupo controle e experimental , foi usado o teste de Mann-Whitney, disponível no software Prism (GraphPad Inc., USA).

RESULTADOS

As imagens do grupo controle mostraram tendões calcâneos de aspecto regular, com tecido conjuntivo denso próximo ao osso e mais frouxo nas proximidades dos vasos sangüíneos. Feixes de fibras colágenas se inserem no osso de um lado e sustentam uma rede de vasos sangüíneos. Numerosos fibroblastos, com núcleos fusiformes, são observados entre as fibras dos feixes colágenos (figura 3).

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Morfometria arteriolar

Fig.3 -microfotografia de rato controle mostrando osso (em vermelho), fibras colágenas (em verde), diversos vasos sangüíneos e algumas células encontradas no tecido intersticial (como fibroblastos, macrófagos e leucócitos polimorfonucleares (em vermelho). Coloração: Tricrômico de GOMORI 400x.

As imagens do grupo experimental mostraram uma disposição diferente nos tendões calcâneos, com tecido conjuntivo denso próximo ao osso mais irregular em relação ao grupo controle e mais denso nas proximidades dos vasos sangüíneos, os quais apresentam paredes mais espessadas. Numerosos fibroblastos com núcleos fusiformes são observados entre as fibras dos feixes colágenos (figura 4)

Morfometria arteriolar

Figura 4 - microfotografia de rato do grupo experimental mostrando osso (em vermelho), fibras colágenas (em verde), vasos sangüíneos com suas paredes espessadas e alguns fibroblastos, em vermelho; coloração Tricrômico de GOMORI 400x.

Os valores obtidos da morfometria de vasos sangüíneos realizadas nos animais do grupo experimental apresentaram alterações significativas na morfometria de vasos sangüíneos em relação animais do grupo controle, conforme é mostrado na tabela 1.

Para mensurar isoladamente alterações no diâmetro dos vasos sanguíneos e linfáticos, utiliza-se um recurso conhecido como morfometria, através de objetivas micrometradas (microscopia de luz) e associadas aos softwares de informática específicos para este fim. Utilizando princípios matemáticos já estabelecidos, a partir de valores de dimensões lineares, estes programas levam às possíveis resultados seguros (p<0,05) de diâmetros de vasos, superfícies, volumes das mais diversas estruturas celulares e teciduais, permitindo determinar com boa precisão os valores intrínsecos em duas ou três dimensões (BOGLIOLO, 2006).

TABELA 1 – VALORES MORFOMÉTRICOS

 

Features

Area

Length

Area Parede

AP/Luz do vaso

Media AP/Luz

control1 gomori 40x

Luz

276,18

76,35

401,94

1,455

1,996

control 2 gomori 40x

Luz

10692,14

515,23

842,76

0,079

1,395

control 3 gomori 40x

Luz

653,46

97,47

1025,21

1,569

1,894

control 4 gomori 40x

Luz

73,68

40,16

171,745

2,331

1,650

control 5 gomori 40x

Luz

95,29

46,88

250,139

2,625

2,275

tratado 1 gomori 40x

Luz

578,39

99,02

1345,430

2,326

2,330

tratado 2 gomori 40x

Luz

510,25

107,87

1808,311

3,544

3,234

tratado 3 gomori 40x

Luz

3296,12

493,87

7530,468

2,285

4,143

tratado 4 gomori 40x

Luz

429,64

94,13

1049,030

2,442

2,442

tratado 5 gomori 40x

Luz

34,90

27,06

162,050

4,643

7,383

Cada espécime foi representada pela média destas medidas, para fins de análise estatística. Testadas as diferenças entre grupo controle e tratado com o teste de Mann-Whitney (software Prism – Graphiperemia passivaad Inc.USA), escolhido por se tratar-se de um teste adequado para comparação entre grupos de amostra pequena (n<10) e um intervalo de confiança de 95%, normalmente aceito em Ciências Médicas, em análises com animais. Consideram-se grupos com valores diferentes de p<0,05 (nível de significância; ANOVA). Nestes experimentos o valor de p<0,007, extremamente significativo, com desvio padrão na amostra sem conseqüências (fig.6 e 7 ).

Morfometria arteriolar

  

 

Controle

tratado

 

N

5

5

 

Média

1,842

3,906

 

Erro Padrão

0,1501

0,928

 

Mann-Whitney (P)

0,0079

 

Fig.6 Fig.7

DISCUSSÃO

Segundo Junqueira e Carneiro (2004), o tecido conjuntivo é responsivo às injúrias causadas com sinais inflamatórios: calor, rubor, edema e dor. Sinais estes que se apresentam devido à reação imunológica de hiperemia. Células migram para a região de forma a tentar reparar os danos causados, produzindo um maior aporte sangüíneo localizado. Desta forma, pode-se afirmar que os grupos controle e experimental são morfologicamente diferentes, sendo mais espessa a parede vascular do grupo experimental do que o dos controles.
Analisando os resultados encontrados, chama-se a atenção para o espessamento da parede vascular do grupo experimental em relação aos controles, com valores matematicamente satisfatórios, confirmando a hipótese de hiperemia profunda.

Importante destacar a organização das fibras colágenas dos tendões tratados em relação aos do controle. Esses aspectos permitem a possibilidade de efeitos simultâneos entre sistema circulatório e ações mecânicas da Crochetagem (ECKMAN, 1968; GUISSARD, 2000; BAUMGARTH, 2005).

Embora o método seja ratificado por procedimentos de Cyriax (2001), com o uso da massagem transversa profunda conceituados em vasodilatação profunda por ações mecânicas, há a liberação de histamina produzida por terminais nervosos livres (TNL – substância “P”) que levam à vasodilatação, com maior aporte sanguíneo na região.

Ainda muito discutido esse aporte sanguíneo, segundo o mesmo autor há uma hiperemia profunda quando realiza-se fricções locais em tecido conjuntivo propriamente dito, anexo aos demais tecidos.

O meio pelo qual um órgão regula seu fluxo sanguíneo local não é de todo conhecido, havendo muitas discussões à respeito. Fato é que existe uma conexão entre a necessidade de oxigênio e este fluxo (GUYTON, 1998).

Em todos os tipos de hiperemia a micro circulação tem um papel importante e a vaso regulação está vinculada às túnicas íntima, média, adventícia, sangue e estroma circundante aos vasos (CONTRAN ,2004; RUBIM, 2006).

Henk (1986), afirma que, o fluxo sanguíneo na microcirculação aumenta quando submetido aos movimentos de fricções locais.
Outra consideração é a de que a pouca vascularização nos tendões e a alta sensibilidade reflexa adaptativa da musculatura lisa, leva ao aumento do calibre dos vasos (MONTENEGRO,1999; GARTNER, 2003).

Assim, a pressão contínua da Crochetagem sobre tendões e ligamentos poderá levar a efeitos semelhantes a os descritos anteriormente. Os dados obtidos e a análise estatística apresentam conclusões cabíveis à hipótese substantiva gerada inicialmente; ou seja, há uma relação direta entre o uso da Crochetagem e a hiperemia dos tecidos.

CONCLUSÃO

Os resultados apresentados nesta pesquisa experimental quali-quantitativa confirmam a hipótese substantiva de que a Crochetagem é uma técnica capaz de produzir melhor aporte sanguíneo à região tratada, permitindo uma reabilitação mais adequada e mais rápida do que a fisiologia natural do indivíduo.

Sugerimos continuidade nos estudos para dimensionamento de calibre dos vasos e outras conseqüências de revascularização, bem como outros possíveis efeitos. Técnicas de imuno-marcação, entre outras, são indicativas de possíveis hiperemia ativados.

REFERÊNCIAS

BAUMGARTH, Henrique. Crochetagem. M et A Science. Volume2. Número 2. Ano de 2005.

BEHMER, O.A.; TOLOSA, E.M.C.; FREITAS,N.A.G. Manual de técnicas para histologia normal e patológica. São Paulo: EDART, 1976.

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COLOMBO I., EKMAN K. La fibrolisi diacutanea nuovo mezza diagnostico e terapeutico in fisiatria. Europa Medicophisica. Volume 4. Número 1. Pág. 125. Ano de 1968.

CONTRAN, Ramzi S.; KUMAR, Vinay; COLLINS, Tucker. Robbins patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004.

CYRIÁX,J.H.; CYRIAX P.J. Manual Ilustrado de Medicina Ortopédica de Cyriax. 2 edição, São Paulo: Manole 2001.

HENK, M. ESTATÍSTICA INFERENCIAL - procedimentos. Instat Graph 3.0 /USA, 2005.

GARTNER, Leslie; HIAT, James. Tratado de Histologia. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabra Koogan, 2003.

GUISSARD, N. Effects prolongés d`untraitament de fibrolyse diacutanée. Arch Physiol Bioch. Pag.154. Ano de 2000.

GUYTON, A.C.; J. E. HALL Fisiologia Humana e Mecanismo das Doenças.6 edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1998.

HENK ROOZEBOOM. Conective Tissue Massage Phisioterapy. 1986. Acesso dia 08 de agosto . https://sunzi1.lib.hku.hk/hkjo/view/47/4700060.pdf

JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 9ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1999.

MONTENEGRO, Mario R.; FRANCO, M. Patologia Processos Gerais. 4ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 1999.

RUBIM, Patologia: Bases Clínico Patológico da Medicina, 4ª edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2006.

TEIXEIRA, M. Epidemiologia, Teoria e Prática. 6ª e. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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